Compositor: Rodion Shchedrin
Data da composição: 1966
Estréia: 20 de abril de 1967, Moscou, Teatro Bolshoj
Duração: de 40 a 50 minutos
Efetivo: marimba, vibrafone, castanholas, sinos, sinos-de-vaca, 3 sinos-de-igreja, 4 bongôs, reco-reco, triângulo, tamborim, 2 blocos de madeira, baquetas, crótalos, maraca, tímpano, bumbo, caixa-clara, tam-tam, pratos, triângulo, as codas (primeiros- e segundos-violinos, violas, violoncelos e contra-baixos)
Data da composição: 1966
Estréia: 20 de abril de 1967, Moscou, Teatro Bolshoj
Duração: de 40 a 50 minutos
Efetivo: marimba, vibrafone, castanholas, sinos, sinos-de-vaca, 3 sinos-de-igreja, 4 bongôs, reco-reco, triângulo, tamborim, 2 blocos de madeira, baquetas, crótalos, maraca, tímpano, bumbo, caixa-clara, tam-tam, pratos, triângulo, as codas (primeiros- e segundos-violinos, violas, violoncelos e contra-baixos)
A idéia de fazer um balé tendo "Carmen" como tema foi da bailarina do Bolshoi, Maya Plisetskaya. Em 1964 ela procura o compositor Shostakovich pedindo uma adaptação da genial música de Bizet, mas este recusa: — "Morro de medo de Bizet! Todo mundo conhece a ópera que qualquer coisa que se escreva desaponta as platéias. Porque você não pede a seu marido? Ele vai conseguir fazer alguma coisa interessante". E assim ela fez, mas a princípio em casa houve a mesma recusa. Como resolver o problema de re-apresentar uma música tão utilizada? E, ademais, o balé teria que ser mais curto, qual enredo criar? Foi a passagem do coreógrafo cubano Alberto Alonso por Moscou que resolveu o problema: fascinado pela idéia, ajudou Shchedrin a planejar o enredo, e depois voltou para ensaiar Plisetskaya na coreografia de sua concepção.
Uma orquestra que reúne apenas percussão e cordas dá conta de, em tempo reduzido em relação à obra original, apresentar todos os aspectos dramáticos do enredo, para que o balé funcione. Shchedrin conseguiu a proeza de criar algo novo sem abandonar os amadíssimos e tão populares temas da ópera francesa de maior sucesso em todos os tempos.
© RAFAEL FONSECA
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