"La Forza del Destino" (A Força do Destino)
Compositor: Giuseppe Verdi
Número de catálogo: listada como a 26ª ópera do compositor
Data da composição: 1862
Estréia: 27 de fevereiro de 1869, Teatro Scala, Milão, regência de Eugenio Terziani
Duração: cerca de 8 minutos
Compositor: Giuseppe Verdi
Número de catálogo: listada como a 26ª ópera do compositor
Data da composição: 1862
Estréia: 27 de fevereiro de 1869, Teatro Scala, Milão, regência de Eugenio Terziani
Duração: cerca de 8 minutos
De todas as Aberturas de Verdi, esta é a que ficou mais freqüente no repertório sinfônico. Sua força dramática é imensa, e a inventividade melódica muito bem colocada. Na verdade, a ópera já havia estreado em novembro de 1862, na Rússia, no Teatro Bolshoj de São Petersburgo, mas com outra abertura, mais curta e sintética. Para a estréia italiana no Scala em Milão, Verdi re-trabalhou a Abertura em estilo pout-porri, costurando vários temas célebres da ópera.
A estrutura é:
Allegro — Allegro agitato e presto — I Tempo — Andantino — Andante mosso — Presto come prima — Andante come prima — Allegro brillante — Più animato
(Rápido — Rápido agitado e acelerado — Tempo inicial — Passo de caminhada um pouco mais ágil — Passo de caminhada lento — Acelerado como no anteriormente — Passo de caminhada como anteriormente — Rápido e brilhante — Muito animado)
Num chamado das trompas e trombones (Allegro), ouvimos 3 acordes impactantes. Em seguida, num passo sôfrego, o Destino enuncia-se no galope dos violinos (Allegro agitato e presto); lampejos e trovões conduzem à repetição daqueles acordes fatais (I Tempo).
Numa mudança de clima, a clarineta entoa a bela oração, tendo como base os violinos em pizzicato (Andantino). A atmosfera se preenche de êxtase, no suplício dos violinos (Andante mosso) num crescendo evocativo que leva a uma turbulência que envolve toda a orquestra (Presto come prima), que termina numa pausa dramática.
Clarineta, depois oboé, e depois flauta, desenham carinhosamente o tema de oração (Andante come prima). A música é entregue às clarinetas numa alegre canção típica (Allegro brillante) e desenvolve-se a alternância dos temas já enunciados. Tudo culmina num grandioso tutti (toda orquestra junta) no qual destaca-se a fanfarra com um tema majestoso (Più animato) que mistura-se a uma dança para logo render-se ao tema do Destino que concluirá a peça com força e grande efeito.
A estrutura é:
Allegro — Allegro agitato e presto — I Tempo — Andantino — Andante mosso — Presto come prima — Andante come prima — Allegro brillante — Più animato
(Rápido — Rápido agitado e acelerado — Tempo inicial — Passo de caminhada um pouco mais ágil — Passo de caminhada lento — Acelerado como no anteriormente — Passo de caminhada como anteriormente — Rápido e brilhante — Muito animado)
Num chamado das trompas e trombones (Allegro), ouvimos 3 acordes impactantes. Em seguida, num passo sôfrego, o Destino enuncia-se no galope dos violinos (Allegro agitato e presto); lampejos e trovões conduzem à repetição daqueles acordes fatais (I Tempo).
Numa mudança de clima, a clarineta entoa a bela oração, tendo como base os violinos em pizzicato (Andantino). A atmosfera se preenche de êxtase, no suplício dos violinos (Andante mosso) num crescendo evocativo que leva a uma turbulência que envolve toda a orquestra (Presto come prima), que termina numa pausa dramática.
Clarineta, depois oboé, e depois flauta, desenham carinhosamente o tema de oração (Andante come prima). A música é entregue às clarinetas numa alegre canção típica (Allegro brillante) e desenvolve-se a alternância dos temas já enunciados. Tudo culmina num grandioso tutti (toda orquestra junta) no qual destaca-se a fanfarra com um tema majestoso (Più animato) que mistura-se a uma dança para logo render-se ao tema do Destino que concluirá a peça com força e grande efeito.
© RAFAEL FONSECA
