Compositor: Louis Vierne
Número de catálogo: Opus 23
Data da composição: 1906
Estréia: 16 de maio de 1908 — Eugène Ysaÿe ao violino e Raoul Pugno ao piano
Duração: cerca de 35 minutos
Efetivo: violino e piano
Em 1900 Louis Vierne foi nomeado organista da Catedral de Notre Dame em Paris e permaneceu no posto até sua morte, em 1937. Essas quase quatro décadas como músico de órgão legaram um catálogo de muitas obras religiosas (a maioria delas para o órgão, inclusive as Sinfonias organísticas, e algumas corais), mas tal produção eclipsou o restante de seu repertório. Ele produziu 9 peças para piano, uma Sinfonia para orquestra e mais 3 obras concertantes, e mais 9 peças de câmara, dentre as quais vamos encontrar essa bela Sonata para violino e piano.
A obra surge da encomenda dos amigos Ysaÿe (grande violinista) e Pugno (pianista), e foram eles que apresentaram a obra pela primeira vez, em 1908. Vierne inspirou-se claramente na Sonata para violino e piano de César Franck, de 1886, obra-ícone da Sonata francesa no fim do século XIX.
São 4 movimentos:
I. Allegro risoluto (Rápido decididamente) — cerca de 6 minutos
II. Andante sostenuto (Passo de caminhada, sustentado) — cerca de 11 minutos
III. Intermezzo: Quasi vivace (Interlúdio: Quase vivaz) — cerca de 3 minutos
IV. Largamente — Allegro agitato (Bem lentamente — Rápido agitado) — cerca de 13 minutos
O primeiro movimento abre com eloquência. O movimento lento é bastante meditativo, e guarda dois episódios contrastantes de grande dramaticidade. O terceiro movimento é breve, bastante animado. E o finale abre com uma seção lenta e bastante questionadora, para depois mergulhar numa conclusão de forte intensidade.
Número de catálogo: Opus 23
Data da composição: 1906
Estréia: 16 de maio de 1908 — Eugène Ysaÿe ao violino e Raoul Pugno ao piano
Duração: cerca de 35 minutos
Efetivo: violino e piano
Em 1900 Louis Vierne foi nomeado organista da Catedral de Notre Dame em Paris e permaneceu no posto até sua morte, em 1937. Essas quase quatro décadas como músico de órgão legaram um catálogo de muitas obras religiosas (a maioria delas para o órgão, inclusive as Sinfonias organísticas, e algumas corais), mas tal produção eclipsou o restante de seu repertório. Ele produziu 9 peças para piano, uma Sinfonia para orquestra e mais 3 obras concertantes, e mais 9 peças de câmara, dentre as quais vamos encontrar essa bela Sonata para violino e piano.
A obra surge da encomenda dos amigos Ysaÿe (grande violinista) e Pugno (pianista), e foram eles que apresentaram a obra pela primeira vez, em 1908. Vierne inspirou-se claramente na Sonata para violino e piano de César Franck, de 1886, obra-ícone da Sonata francesa no fim do século XIX.
São 4 movimentos:
I. Allegro risoluto (Rápido decididamente) — cerca de 6 minutos
II. Andante sostenuto (Passo de caminhada, sustentado) — cerca de 11 minutos
III. Intermezzo: Quasi vivace (Interlúdio: Quase vivaz) — cerca de 3 minutos
IV. Largamente — Allegro agitato (Bem lentamente — Rápido agitado) — cerca de 13 minutos
O primeiro movimento abre com eloquência. O movimento lento é bastante meditativo, e guarda dois episódios contrastantes de grande dramaticidade. O terceiro movimento é breve, bastante animado. E o finale abre com uma seção lenta e bastante questionadora, para depois mergulhar numa conclusão de forte intensidade.
© RAFAEL FONSECA
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