Oberon, or The Elf King's Oath — romantic and fairy opera
Compositor: Carl Maria von Weber
Número de catálogo: J 306
Data da composição: de 1825 a 1826
Estréia: 12 de abril de 1826 — Convent Garden, London, na Royal Opera House, regência do autor
Duração: cerca de 10 minutos
Efetivo: 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetas, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tímpanos, e as cordas (primeiros-violinos, segundos-violinos, violas, violoncelos, contra-baixos)
Adagio sostenuto ed il tutto pp possibile — Allegro con fuoco
(Com calma, sustentado, e o mais baixo possível — Rápido com fogo)
Compositor: Carl Maria von Weber
Número de catálogo: J 306
Data da composição: de 1825 a 1826
Estréia: 12 de abril de 1826 — Convent Garden, London, na Royal Opera House, regência do autor
Duração: cerca de 10 minutos
Efetivo: 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetas, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tímpanos, e as cordas (primeiros-violinos, segundos-violinos, violas, violoncelos, contra-baixos)
Oberon é a última ópera de Weber. Feita sob encomenda da Ópera Real de Londres, é cantada em inglês, uma ironia em se tratando daquele que é apontado como o pai da ópera germânica. A música toda é de excelente qualidade mas a obra completa é, hoje, pouco montada. Fica no repertório, com mais freqüência, a abertura, um pequeno poema sinfônico que nos coloca em contato com o mundo mágico dos elfos, do qual Oberon é o Rei.
Adagio sostenuto ed il tutto pp possibile — Allegro con fuoco
(Com calma, sustentado, e o mais baixo possível — Rápido com fogo)
A música abre com o chamado da trompa mágica de Oberon. Toda a atmosfera estabelecida quer colocar o ouvinte em contato com esse mundo fantástico e sobrenatural, protegido das adversidades da vida mundana pelo manto da noite e pelo toque do instrumento de seu rei. O uso da orquestra é sofisticado e parece ter influenciado a música do jovem Mendelssohn (17 anos) escrita no mesmo ano: "Sonhos de uma Noite de Verão". A obra é um perfeito exemplo da música daquele período — a alvorada do Romantismo — em que, ancorados na perfeição estética do Classicismo, e absorvendo os efeitos da influência de Beethoven (ainda vivo), os compositores começam a ceder a um maior arroubo emocional, mas sem perder a elegância de vista.
© RAFAEL FONSECA
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor, ao postar seu comentário, não deixe de incliur seu endereço eletrônico, para que possamos manter contato! (R. F.)