Giovacchino Antonio Rossini
[também grafado Gioachino ou Gioacchino]
Pesaro, Itália, 29 de fevereiro de 1792 — Paris, 13 de novembro de 1868
Catálogos: 39 Óperas encenadas em vida
Catálogos: QR 1 a 19 (Quaderni rossiniani, 19 cadernos listando, cada um, por gênero, as obras não-operísticas do compositor, organizados pela Fundação Rossini de Pesaro em 1976)
Catálogos: EC (Edizione critica delle opere di Gioachino Rossini, catálogo geral em 7 partes, organizado pela Fundação Rossini de Pesaro, ainda em preparação)
Catálogo da Edição Crítica:
I - As óperas:
EC I/11 - Ópera "A Italiana em Argel"
EC I/39 - Ópera "Guilherme Tell"
Obras em ordem cronológica:
(1813) Ópera "A Italiana em Argel"
(1829) Ópera "Guilherme Tell"
[também grafado Gioachino ou Gioacchino]
Pesaro, Itália, 29 de fevereiro de 1792 — Paris, 13 de novembro de 1868
Catálogos: 39 Óperas encenadas em vida
Catálogos: QR 1 a 19 (Quaderni rossiniani, 19 cadernos listando, cada um, por gênero, as obras não-operísticas do compositor, organizados pela Fundação Rossini de Pesaro em 1976)
Catálogos: EC (Edizione critica delle opere di Gioachino Rossini, catálogo geral em 7 partes, organizado pela Fundação Rossini de Pesaro, ainda em preparação)
Rossini nasceu menos de 3 meses depois da morte de Mozart, e seu papel na ópera foi fundamental: como compositor de sucessos antes dos 20 anos de idade, ele restituiu aos italianos — ele, nascido no que então eram os Estados Papais — a tradição da ópera italiana, cujos grandes sucessos da época eram de um austríaco: o próprio Mozart. Não por acaso, por seu talento precoce e imensa musicalidade, ele era conhecido na juventude como "o Mozart italiano".
Nenhum outro compositor daqueles tempos desfrutou de tanta celebridade. Seu nome cruzou fronteiras, e na cidade dos músicos, Viena, foi admirado até por Beethoven, em tudo o seu oposto, que devia invejar em segredo a facilidade melódica do colega — o mesmo Beethoven que, anos mais tarde, ressentido com o afã do público vienense por sucessos como "O Barbeiro de Sevilha" queria evitar Viena conhecesse em primeira mão sua Nona e última Sinfonia.
De "Demetrio e Polibio", escrita em 1810 com apenas 18 anos, a "Guilherme Tell", de 1829, foram 39 óperas em 19 anos! Duas obras por ano, praticamente. Surpreendentemente, ele se aposenta depois de "Guilherme Tell", com 37 anos de idade. Mas ele vai viver até os 76 anos! Nesses quase 40 anos restantes, não fez mais que poucas obras sacras e um punhado de peças para piano e algumas canções, que ele brincava ser "os pecados da minha velhice".
Muda-se para Paris em 1855, onde torna-se um bon-vivant. Nessa última fase, somente duas obras importantes aparecem: uma sacra, magistral, que é a Pequena Missa Solene (1864); a outra, gastronômica, no restaurante La Maison Dorée, do chef Casimir Moisson, o famoso Filé à Rossini, com trufas e foie-gras (outros atribuem a co-criação ao chef Carême, também amigo de Rossini).
Nos dias de hoje, exceto pelo "Barbeiro", sucesso de 1816 que ainda é bastante encenado, seu nome chega ao grande público muito mais através das aberturas das óperas, muitas delas deliciosas e divertidas peças de concerto no repertório das orquestras.
© RAFAEL FONSECA
Catálogo da Edição Crítica:
I - As óperas:
EC I/11 - Ópera "A Italiana em Argel"
EC I/39 - Ópera "Guilherme Tell"
Obras em ordem cronológica:
(1813) Ópera "A Italiana em Argel"
(1829) Ópera "Guilherme Tell"
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