Béatrice et Bénédict, opéra comique
Compositor: Hector Berlioz
Número de catálogo: H 138
Data da composição: de 1860 a 1862
Estréia: 9 de agosto de 1862 — Baden-Baden, no Stadttheater (Teatro Municipal), com regência do autor
Duração: cerca de 8 minutos
Efetivo: 2 flautas (uma delas alternando com flauta-piccolo), 2 oboés (um deles alternando com corne-inglês), 2 clarinetas, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 1 corneta, 3 trombones, tímpanos, e as cordas (primeiros-violinos, segundos-violinos, violas, violoncelos, contra-baixos)
Compositor: Hector Berlioz
Número de catálogo: H 138
Data da composição: de 1860 a 1862
Estréia: 9 de agosto de 1862 — Baden-Baden, no Stadttheater (Teatro Municipal), com regência do autor
Duração: cerca de 8 minutos
Efetivo: 2 flautas (uma delas alternando com flauta-piccolo), 2 oboés (um deles alternando com corne-inglês), 2 clarinetas, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 1 corneta, 3 trombones, tímpanos, e as cordas (primeiros-violinos, segundos-violinos, violas, violoncelos, contra-baixos)
Tendo a peça de Shakespeare "Muito barulho por nada" (Much ado about nothing) como texto, Berlioz escreveu o libreto e a música desta ópera entre 1860 e 1862. A abertura traz dois dos temas principais, que se comunicam sem se configurar numa mera seleção de partes memoráveis da ópera. Os violinos abrem a música de abertura em cambalhotas que deixam claro se tratar de divertida comédia. Os sopros de madeira comentam ironicamente a cada rodopio dos colegas de cordas. Até que toda a orquestra toma para si a música, alegremente. Um segundo tema, mais grave e lento — a melodia da ária principal de Beatriz no desenrolar da ação, quando ela se dá conta de que é, na verdade, amada por Benedito — é apresentado com contida melancolia. A alegre idéia inicial retorna, cada vez mais festiva e fanfarrona, para concluir triunfalmente.
© RAFAEL FONSECA
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