Arnold Franz Walter Schönberg
Arnold Schönberg
Viena, 13 de setembro de 1874 — Los Angeles, 13 de julho de 1951
Catálogo Opus 1 - 50 (e muitas obras importantes não publicadas)
Catálogo de Opus:
Op. 4 - Noite Transfigurada
Op. 5 - Poema Sinfônico "Peleás e Melisanda"
Op. 9 - Sinfonia de câmara para 15 instrumentos
Op. 9b - Sinfonia de câmara para grande orquestra
Op. 19 - Pequenas peças para piano
Op. 46 - O Sobrevivente de Varsóvia
Obras em ordem cronológica:
(1899) Noite Transfigurada
(1903) Poema Sinfônico "Peleás e Melisanda"
(1906) Sinfonia de câmara para 15 instrumentos
(1911) Pequenas peças para piano
(1911) Canções "de Gurre"
(1935) Sinfonia de câmara para grande orquestra
(1947) O Sobrevivente de Varsóvia
Arnold Schönberg
Viena, 13 de setembro de 1874 — Los Angeles, 13 de julho de 1951
Catálogo Opus 1 - 50 (e muitas obras importantes não publicadas)
Schoenberg é o símbolo máximo das experimentações do século XX, e o pai da chamada "Segunda Escola de Viena" (se houvesse a "Primeira", teria sido a de Haydn-Mozart-Beethoven-Schubert). Músico auto-didata, ele aprendeu um pouco de teoria com Zemlinsky (seu futuro cunhado).
Suas primeiras atuações foram em Berlim, dirigindo operetas entre 1901 e 1903. Via em Mahler um grande mestre, e este o ajudou sempre que pôde. A partir de 1908 começa a experimentar música livre de tonalidade, a caminho do atonalismo. Em 1910 assume como professor de composição no Conservatório Stern (em Berlim) por indicação de Richard Strauss. Em 1912 estréia sua polêmica obra "Pierrot Lunaire" e causa grande escândalo; mas é bem verdade que tal escândalo trouxe-lhe fama.
De volta a Viena em 1917, daria inicío à sua importantíssima carreira pedagógica, criaria uma Escola e teria entre seus discípulos Webern e Berg. No início da década de 1920 dá um novo passo na experimentação musical, criando o Sistema dos 12 tons (o dodecafonismo, no qual abandona-se a hierarquia da tonalidade e as 12 notas compreendidas em uma oitava são tocadas em série — daí chamar-se também serialismo — sem que elas se relacionem entre si; então cada nota deflagra sua série).
Judeu de nascimento e dono de uma obra "degenerada" aos olhos do regime, com a ascensão do Nazismo em 1933 ele deixa a Europa via Paris e estabelece-se nos Estados Unidos. Sua obra vai influenciar toda uma geração, e além de Berg e Webern, tivemos Boulez, Stockhausen, Dallapicola, Nono e muitos outros.
Um caso extra-musical, mas muito interessante era seu fascínio pela numerologia. Nascido num dia 13, acreditava ser esse seu número determinante. Feitos cálculos, cismou que morreria com 76 anos (7 + 6 = 13) num dia 13. Estaria com 76 em 1951 (5 + 1 = 6) e resolveu calcular que essa soma junto ao mês 7, julho (7 + 6 = 13) seria a data fatídica. Ao constatar que tal dia 13 era também sexta-feira, entrou em desesperada ansiedade. Passou o dia deitado, de cama e deprimido, deixando a esposa preocupadíssima. Um pouco antes da meia-noite, quando finalmente o suplício acabaria, sua esposa foi ao quarto para ouvir dele sua última palavra: "Harmonia", e exatamente às 23h47 (13 minutos antes do dia terminar) ele estava morto...
Judeu de nascimento e dono de uma obra "degenerada" aos olhos do regime, com a ascensão do Nazismo em 1933 ele deixa a Europa via Paris e estabelece-se nos Estados Unidos. Sua obra vai influenciar toda uma geração, e além de Berg e Webern, tivemos Boulez, Stockhausen, Dallapicola, Nono e muitos outros.
Um caso extra-musical, mas muito interessante era seu fascínio pela numerologia. Nascido num dia 13, acreditava ser esse seu número determinante. Feitos cálculos, cismou que morreria com 76 anos (7 + 6 = 13) num dia 13. Estaria com 76 em 1951 (5 + 1 = 6) e resolveu calcular que essa soma junto ao mês 7, julho (7 + 6 = 13) seria a data fatídica. Ao constatar que tal dia 13 era também sexta-feira, entrou em desesperada ansiedade. Passou o dia deitado, de cama e deprimido, deixando a esposa preocupadíssima. Um pouco antes da meia-noite, quando finalmente o suplício acabaria, sua esposa foi ao quarto para ouvir dele sua última palavra: "Harmonia", e exatamente às 23h47 (13 minutos antes do dia terminar) ele estava morto...
© RAFAEL FONSECA
Catálogo de Opus:
Op. 4 - Noite Transfigurada
Op. 5 - Poema Sinfônico "Peleás e Melisanda"
Op. 9 - Sinfonia de câmara para 15 instrumentos
Op. 9b - Sinfonia de câmara para grande orquestra
Op. 19 - Pequenas peças para piano
Op. 46 - O Sobrevivente de Varsóvia
Obras em ordem cronológica:
(1899) Noite Transfigurada
(1903) Poema Sinfônico "Peleás e Melisanda"
(1906) Sinfonia de câmara para 15 instrumentos
(1911) Pequenas peças para piano
(1911) Canções "de Gurre"
(1935) Sinfonia de câmara para grande orquestra
(1947) O Sobrevivente de Varsóvia