Sua aparição, na forma de concerto para um único violoncelo-solista, se deu logo após os Concertos para violino e os para oboé se firmarem, no início do século XVIII. Mas, apesar disso, Concertos realmente importantes para o violoncelo só foram aparecer no Romantismo, já no meio do século XIX. Muito menos explorado como solista que seu “irmão” violino, o violoncelo precisa ser tratado com cuidado: sua sonoridade não é tão penetrante como a dos instrumentos mais agudos, e com isso certas passagens mais delicadas poderiam facilmente se perder, sufocadas pela orquestra. Apesar disso, seu som roucamente aveludado propicia sonoridades que remetem à voz humana, e levam a um estado reflexivo impossível de se alcançar com instrumentos mais estridentes.
© RAFAEL FONSECA
(1850) SCHUMANN Concerto para violoncelo
(1895) DVOŘÁK Concerto para violoncelo
(1919) ELGAR Concerto para violoncelo
(1940) HINDEMITH Concerto para violoncelo n. 2
