Lahav Shani

Transliteração de להב שני

Tel-Aviv, 7 de janeiro de 1989

Filho de um regente de coro, Michael Shani, começou a estudar piano aos 6 anos de idade. Estudou também contra-baixo. Muda-se para Berlim para estudar piano e regência na Hochschule für Musik "Hanns Eisler" e torna-se pupilo do maestro Daniel Barenboim. 

Em 2007, com 18 anos, ele toca o Concerto de Tchaikowsky com a Filarmônica de Israel sob a batuta de Zubin Mehta e nasce aí uma relação íntima; no mesmo ano, a convite de Mehta, ele rege a orquestra pela primeira vez. Em 2013 ele vence em Bamberg o Concurso Mahler de regência. Em 2014 é convidado por Barenboim para um séria de apresentações com a Staatskapelle de Berlim. Em 2015 é nomeado regente-convidado da Sinfônica de Viena, tornando-se seu regente principal em 2017. Após um concerto em 2016 com a Filarmônica de Rotterdam no qual atuou como siolista ao piano e regeu, os músicos da orquestra o escolheram para ser o diretor musical da orquestra a partir de 2018.

Shani parece cativar os músicos dos conjuntos com os quais se apresenta. Para as platéias, o jovem oferece uma musicalidade cheia de fluidez e lirismo, introspectiva e ao mesmo tempo densa. Após 50 anos (desde 1969) de mandato do maestro Zubin Mehta à frente da Filarmônica de Israel, ele foi escolhido o próximo diretor da orquestra, a partir da temporada de 2020.

© RAFAEL FONSECA

Um comentário:

  1. Sobre Schoenberg, lider maior dos três desajustados vienenses,passei a admirá-lo principalmente nesta e no noite transfigurada, pela densidade polimelódica de uma complexidade que supera o movimento dodecafonista que propôs, e que não conseguiu consolidar pelo movimento aleatorista que contaminou o modernismo a partir do início do Século XX, hoje predominantemente reverso! Exageros à parte, Schoenberg não se pode deixar de considerar sucessor legítimo de Wagner na engenharia sonora. Sobre o maestro, de uma sensibilidade detalhista alem da competência explícita, notoriedade se vê tambem na particularidade re reger de cor uma obra extensa e complexa! Dirigir de cor possibilita ao intérprete uma melhor sintonia com a orquestra. Reger lendo a partitura implica numa dependência que coloca a partitura comandando o regente. A dependência à partitura torna o evento mais linear do que emocional! Por isso mesmo, ter a capacidade de reger de cor, é uma dádiva a poucos concedida. h.teixeiramaestro@gmail.com

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