O termo vêm do francês "Ballade" e surge na Provença por volta do século XIII advindo da idéia de uma peça simples, "para bailar". No século XIV adquire contornos de narrativa em três partes juntado-se à Canção do Trovador — a Chanson trouvé — e espalha-se pela Europa, abandonando a característica original do termo, o bailar, e firmando-se como um recurso do contador de histórias (o trovador), que sempre a entoava em 4 partes de igual duração: 3 estrofes e uma dedicatória.
O primeiro a aplicar o termo como música instrumental pura foi Chopin, e suas Ballades mantém a estrutura de narrativa, porém tornando-se abstrata no conteúdo, deixando que a possível história a ser contada se forme no imaginário do ouvinte. Logo será seguido por Liszt, César Franck, Brahms, entre outros.
© RAFAEL FONSECA
(1841) CHOPIN Balada n. 3
(1842) CHOPIN Balada n. 4
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