(1896) DVOŘÁK Poema Sinfônico "A Bruxa do Meio-dia"

Polednice

Compositor: Antonín Dvořák
Número de catálogo: Opus 108 / B 196
Data da composição: de 11 de janeiro a 27 de fevereiro de 1896
Estréia: 21 de novembro de 1896 — Londres, regência de Henry Wood

Duração: cerca de 15 minutos
Efetivo: 1 flauta-piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 1 clarinete-baixo, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, 1 tuba, tímpanos, bumbo, pratos, glockenspiel, triângulo, as cordas (primeiros-violinos, segundos-violinos, violas, violoncelos, contra-baixos)

Um Poema Sinfônico baseado numa lenda tradicional eslava, "Polednice" ou a "Velha do Meio-dia":

Ocupada em seus afazeres domésticos, uma mãe exaspera-se com as traquinagens de seu filho (a pontuação isistente do oboé no início da peça). Ela avisa ao menino que se ele não se comportar, ela irá convocar a bruxa do meio-dia para levá-lo embora. Ele desobedece e, para horror da mulher, a bruxa realmente chega ao meio-dia. A criatura demoníaca exige a criança. A mãe, com medo, agarra seu filho, e desmaia, tentando protegê-lo. Às doze badaladas do relógio, a bruxa consegue o intento... Mais tarde, o pai chega em casa e encontra sua mulher desfalecida com o corpo morto de seu filho nos braços. A mãe tinha sufocado acidentalmente seu menino enquanto tentava salvá-lo da bruxa. A história termina com o lamento do pai sobre o terrível acontecimento.

© RAFAEL FONSECA

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