Shui Lan — romanização de 水蓝
Hangzhou, Província de Zhejiang, China, 1957
Hangzhou, Província de Zhejiang, China, 1957
Filho e neto de banqueiros, inspirado por uma tia musicista, Shui começou a estudar violino aos 5 anos de idade; quatro anos depois é impedido de continuar com os estudos pelo advento da Revolução Cultural chinesa, vendo sua arte ser considerada frescura da burguesia decadente. Foi justamente esse período, com a falta que a música lhe fez, que reforçou em seu espírito o desejo de ser músico.
Quando Shui tinha 13 anos, apareceu a oportunidade de integrar uma trupe de dançarinos em Pequim, na qual ele poderia tocar violino. Encorajado por seu pai, ele viajou 28 horas de trem, de sua cidade natal a Pequim, para realizar seu sonho. Na capital ele faria contato com o maestro Xu Xin, que viu em seus maneirismos o jeito de um regente, mas Shui sempre recusou a oferta de empunhar a batuta.
Até que, com 18 anos de idade, Shui fere seriamente os dedos da mão direita numa partida de futebol, vendo-se impossibilitado dali por diante de tocar seu instrumento. Dois anos depois, em 1979, a China estava vivendo um processo de re-abertura e Shui tem a chance de assistir em Pequim a um concerto da Filarmônica de Berlim. Impressionado com o carisma de Karajan, ele decide, finalmente, dedicar-se ao estudo da regência.
Em 1986 é nomeado diretor da Sinfônica de Pequim e consegue, nesse mesmo ano, licença para concluir seus estudos em Boston. Durante o verão de 1990 ele vai ser aluno de Bernstein em Tanglewood. De 1994 a 1997 é regente-assistente de Neeme Järvi na Sinfônica de Detroit. Tem a oportunidade de trabalhar com Kurt Masur na Filarmônica de Nova York e com Pierre Boulez em Cleveland e Paris.
Em 1997 é nomeado diretor musical da Sinfônica de Singapura, cargo que ocupa até hoje. Desde 2007 é também o primeiro-regente da Filarmônica de Copenhage.
Quando Shui tinha 13 anos, apareceu a oportunidade de integrar uma trupe de dançarinos em Pequim, na qual ele poderia tocar violino. Encorajado por seu pai, ele viajou 28 horas de trem, de sua cidade natal a Pequim, para realizar seu sonho. Na capital ele faria contato com o maestro Xu Xin, que viu em seus maneirismos o jeito de um regente, mas Shui sempre recusou a oferta de empunhar a batuta.
Até que, com 18 anos de idade, Shui fere seriamente os dedos da mão direita numa partida de futebol, vendo-se impossibilitado dali por diante de tocar seu instrumento. Dois anos depois, em 1979, a China estava vivendo um processo de re-abertura e Shui tem a chance de assistir em Pequim a um concerto da Filarmônica de Berlim. Impressionado com o carisma de Karajan, ele decide, finalmente, dedicar-se ao estudo da regência.
Em 1986 é nomeado diretor da Sinfônica de Pequim e consegue, nesse mesmo ano, licença para concluir seus estudos em Boston. Durante o verão de 1990 ele vai ser aluno de Bernstein em Tanglewood. De 1994 a 1997 é regente-assistente de Neeme Järvi na Sinfônica de Detroit. Tem a oportunidade de trabalhar com Kurt Masur na Filarmônica de Nova York e com Pierre Boulez em Cleveland e Paris.
Em 1997 é nomeado diretor musical da Sinfônica de Singapura, cargo que ocupa até hoje. Desde 2007 é também o primeiro-regente da Filarmônica de Copenhage.
© RAFAEL FONSECA
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