Yannick Nézet-Séguin

Yannick Séguin
Yannick Nézet-Séguin

Montreal, Canadá, 6 de março de 1975

Um dos fenômenos de nosso tempo, com uma admirável carreira meteórica, Nézet-Séguin é filho de professores universitários, e adotou o sobrenome da mãe — Nézet — aos 16 anos, por descobrir que era a única família nos continentes americanos com esse nome, e como ela era filha única, o sobrenome desaparecia, diz ele.

Começou a estudar piano com 5 anos e com 10 já estava decidido a dedicar-se à direção de orquestra. Com 14 era o maestro-de-ensaios do Coro da Catedral de Montreal, e aos 19 tornou-se seu diretor. Com 20 anos funda seu próprio conjunto coral-instrumental, a Chapelle Royal de Montréal, voltado à execução de música barroca. Com 23 anos é nomeado maestro-assistente e maestro-do-coro da Ópera de Montreal. Seu nome começa a ficar conhecido aos 25 anos, quando ele assume em 2000 como regente-principal na Orquestra Metropolitana de Montreal, e ainda é o diretor da casa.

Entre 2004 e 2005, acompanha seu ídolo, o maestro italiano Carlo Maria Giulini, em seu último ano de vida e atividades. Em 2008 é nomeado diretor da Filarmônica de Rotterdam, orquestra da qual é hoje regente honorário. Em 2012 é nomeado diretor da Orquestra da Filadélfia, uma das "big 5" americanas, posto que ainda ocupa.

Seu estilo de regência e interpretação é sedutor, cheio de verve, extraindo da música o melhor de suas frases, dando vida enérgica a obras repetidas vezes tratadas com mesmice por muitos outros regentes. Sua leitura joga luz nas partituras às quais se dedica, e em comum com seu mentor Giulini, envolve a sonoridade das cordas com aura aveludada e potente. 

© RAFAEL FONSECA

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