Dérive II, pour onze instruments
Compositor: Pierre Boulez
Número de catálogo: não tem
Data da composição: 1988 — com revisões em 2006 e 2008
Estréia: 14 de setembro de 2002, no KKL de Lucerna com o autor regendo o Ensemble InterContemporain
Duração: cerca de 45 minutos
Efetivo: 1 corne-inglês, 1 clarineta, 1 fagote, 1 trompa, 1 marimba, 1 vibrafone, 1 harpa, 1 piano, 1 violino, 1 viola, 1 violoncelo
Vamos dar voz ao próprio compositor:
Compositor: Pierre Boulez
Número de catálogo: não tem
Data da composição: 1988 — com revisões em 2006 e 2008
Estréia: 14 de setembro de 2002, no KKL de Lucerna com o autor regendo o Ensemble InterContemporain
Duração: cerca de 45 minutos
Efetivo: 1 corne-inglês, 1 clarineta, 1 fagote, 1 trompa, 1 marimba, 1 vibrafone, 1 harpa, 1 piano, 1 violino, 1 viola, 1 violoncelo
Vamos dar voz ao próprio compositor:
— "Por que eu chamo esse trabalho Dérive? Porque Dérive significa um 'desvio' [...] um 'desvio', neste caso, de alguns acordes e ritmos das minhas outras composições. Dérive, em francês, significa literalmente desvio de um avião [...] um avião 'desvia' ou 'deriva' de seu curso em resposta a uma corrente de vento ou ar [...] ou, por analogia, [...] o desvio, ou à deriva, de qualquer objeto que é efeito de outros eventos".
A meu ver, Boulez nos coloca no centro de um redemoinho sonoro que talvez signifique a mesmice da música Romântica repetida ad nauseum no século XX em discos, e seu jogo sonoro quer nos fazer sentir vítimas de sons que nunca saem de cena, que nos tomam e são impostos; e a única maneira de sair desse torvelinho é fazer com que a música acabe.
© RAFAEL FONSECA
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