Ralph Vaughan Williams
Down Ampney, Cotswolds, Inglaterra, 12 de outubro de 1872 — Londres, 26 de agosto de 1958
Catálogos: existe um, organizado por Michael Kennedy em 1964, mas seu uso é restrito; são 10 Sinfonias (a última incompleta), 5 Concertos (violino, piano, 2 pianos, oboé e tuba) e mais 7 obras concertantes; mais de 20 de obras sinfônicas; 6 óperas; muita música de câmara e um número ainda maior de música vocal e coral
Obras em ordem cronológica:
(1934) Greensleaves
(1947) Sinfonia n. 6
Down Ampney, Cotswolds, Inglaterra, 12 de outubro de 1872 — Londres, 26 de agosto de 1958
Catálogos: existe um, organizado por Michael Kennedy em 1964, mas seu uso é restrito; são 10 Sinfonias (a última incompleta), 5 Concertos (violino, piano, 2 pianos, oboé e tuba) e mais 7 obras concertantes; mais de 20 de obras sinfônicas; 6 óperas; muita música de câmara e um número ainda maior de música vocal e coral
Começou a estudar piano com 6 anos, no ambiente doméstico. Em 1895 inscreve-se no Royal College of Music de Londres, onde teve como colegas de turma o futuro maestro Leopold Stokowski e o futuro compositor Gustv Holst. Em 1897 vai a Berlim estudar com Max Bruch, e em 1908 será aluno de Ravel em Paris. Seu maior interesse, a princípio, era a música renascentista inglesa, e a música coral vai sempre ter grande importância em seu legado.
Sua maturidade artística veio tardiamente, após os 40 anos, com sua "Sinfonia Londrina" (a n. 2). Serviu na I Guerra no corpo médico, organizando corais nas trincheiras para entreter os colegas. Depois da guerra se estilo muda, com quebras harmônicas e ritmos cruzados, mas sem abrir mão do uso de canções folclóricas inglesas nas obras.
A II Guerra causou uma nova mudança de rumo em seu processo criativo, com a busca por um resultado mais lírico, embora sua Sinfonia n. 6, seu maior sucesso em vida, surpreendeu pela violência e dissonância, ecos do ambiente de catástrofe iminente deixado pelos eventos nucleares do fim do conflito. Em sua década final, a de 1950, sua obra toma ares mais densos e sua última Sinfonia completa, a n. 9 de 1957, suscita uma atmosfera enigmática. Morreu em 1958 e suas cinzas foram depositadas sobre o túmulo de Henry Purcell, o grande compositor inglês renascentista, cuja obra sempre fora objeto de seu estudo a admiração.
© RAFAEL FONSECA
Obras em ordem cronológica:
(1934) Greensleaves
(1947) Sinfonia n. 6
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