Frank Peter Zimmermann

Frank Peter Zimmermann

Duisburg, Alemanha, 27 de fevereiro de 1965

Instrumento: Stradivarius "Lady Inchiquin" de 1711

Iniciou seus estudos com 5 anos e com apenas 10 foi solista num concerto com orquestra pela primeira vez, tocando o Concerto n. 3 de Mozart, compositor ao qual será sempre extremamente ligado. Aliás, o que surpreende em Zimmermann é, além de seu imenso repertório (que vai de Bach aos contemporâneos), sua capacidade de adaptar seu estilo de interpretação ao estilo do compositor e sua época. Bach, Mozart e Prokofiev, seus preferidos, são tocados de maneira distinta, como se o solista pudesse dividir-se em três intérpretes e três estilos. 

Em 1976, ano seguinte à sua estréia, ele vence um Concurso de músicos nacional na Alemanha, com 11 anos. Após estudar em Essen e Berlim, vai para Amsterdam se aperfeiçoar com o violinista Herman Krebbers. Foi a partir de 1983 que sua carreira internacional se firmou, e inúmeras gravações foram feitas pelo selo EMI.

Desde 2000 seu interesse pela música contemporânea aumentou, sua gravação do Concerto de Ligeti em 2002 fez muito sucesso, e em 2003 ele estreou com a Filarmônica de Berlim a obra "En Sourdine" de Matthias Pintscher.

Ele toca um Stradivarius de 1711 que pertenceu ao violinista Fritz Kreisler, conhecido como "Lady Inchiquin" — nome de sua primeira proprietária, uma aristocrata irlandesa — que foi adquirido em 2001 por um Banco alemão, exclusivamente para ele usar. 

© RAFAEL FONSECA