Simon Denis Rattle
Sir Simon Rattle
Liverpool, 19 de janeiro de 1955
Sir Simon Rattle
Liverpool, 19 de janeiro de 1955
Sir Simon é de uma geração de regentes que evita o comportamento ditatorial e persuade os músicos de orquestra tornando-se um deles, um colega, o colega no comando, mas ainda assim um colega.
Estudou piano e violino e tocou percussão em orquestras quando jovem. Em 1974 é nomeado regente-assistente da Orquestra de Bournemouth. Em 1977 assume o mesmo cargo na Filarmônica Real de Liverpool. Em 1980 assume como regente titular da Sinfônica da Cidade de Birmingham, uma orquestra, até então, de segunda linha. Foi o seu trabalho à frente do conjunto que conferiu a eles a reputação que carrega ainda hoje, e os convites para gravações e concertos em turnê começaram a aparecer.
Em 1999, graças ao reconhecimento de seu trabalho feito em Birmingham, foi escolhido pelos músicos da Filarmônica de Berlim como o sucessor de Claudio Abbado. O posto, o mais disputado no meio musical mundial, tinha no páreo para esta sucessão ninguém menos que Daniel Barenboim. Seu primeiro concerto como titular do conjunto foi a 7 de setembro de 2002, com a Quinta de Mahler no programa; ousado, Rattle costuma colocar o primeiro-trompista como solista, à frente da orquestra, no terceiro movimento desta Sinfonia, criando um efeito inesperado e genial.
Em sua gestão, ele conseguiu que a Filarmônica de Berlim se tornasse uma Fundação, dando com isso mais poderes aos músicos e evitando que a orquestra fique à mercê de decisões políticas. Seu mandato original iria até 2012, mas em 2008 os músicos — que o adoram — votaram para que ele fique à frente da orquestra até 2018. Após o fim de seu mandato em Berlim, ele voltará à Inglaterra natal para dirigir a não menos excelente London Symphony Orchestra.
Estudou piano e violino e tocou percussão em orquestras quando jovem. Em 1974 é nomeado regente-assistente da Orquestra de Bournemouth. Em 1977 assume o mesmo cargo na Filarmônica Real de Liverpool. Em 1980 assume como regente titular da Sinfônica da Cidade de Birmingham, uma orquestra, até então, de segunda linha. Foi o seu trabalho à frente do conjunto que conferiu a eles a reputação que carrega ainda hoje, e os convites para gravações e concertos em turnê começaram a aparecer.
Em 1999, graças ao reconhecimento de seu trabalho feito em Birmingham, foi escolhido pelos músicos da Filarmônica de Berlim como o sucessor de Claudio Abbado. O posto, o mais disputado no meio musical mundial, tinha no páreo para esta sucessão ninguém menos que Daniel Barenboim. Seu primeiro concerto como titular do conjunto foi a 7 de setembro de 2002, com a Quinta de Mahler no programa; ousado, Rattle costuma colocar o primeiro-trompista como solista, à frente da orquestra, no terceiro movimento desta Sinfonia, criando um efeito inesperado e genial.
Em sua gestão, ele conseguiu que a Filarmônica de Berlim se tornasse uma Fundação, dando com isso mais poderes aos músicos e evitando que a orquestra fique à mercê de decisões políticas. Seu mandato original iria até 2012, mas em 2008 os músicos — que o adoram — votaram para que ele fique à frente da orquestra até 2018. Após o fim de seu mandato em Berlim, ele voltará à Inglaterra natal para dirigir a não menos excelente London Symphony Orchestra.
© RAFAEL FONSECA