Surge em 1661 como "Ballet d'action" (dança de atuar) nas obras de Lully, compositor da corte de Luis XIV de França, que queria diferenciar o baile do bailado artístico, na qual música e sua dança contam a história. Eram comum as óperas-balé, misturando ação dançada à ação cantada.
No início do século XIX há uma mudança significativa, quando os bailarinos deixaram de usar sapatos pesados, dando a eles a chance de uma maior leveza. Com isso, a música pôde ser mais fluida e expressiva. Mais adiante, compositores como Adoplphe Adam, com seu "Giselle" de 1841, e Léo Delibes, com seu "Copélia" marcaram época, mas estavam como que numa categoria à parte, distanciado dos compositores mais prestigiados (ditos sérios) com suas Sinfonias e Concertos.
Tchaikowsky e seu "Lago dos Cisnes" (de 1876) inicia a era de ouro dos grandiosos balés, acompanhados de luxuriante música sinfônica, composta por alguém que trabalha em todas as frentes, da Ópera às Sinfonias e Concertos. Seu legado tem continuidade na figura de Stravinsky.
O balé também sempre esteve presente no contexto das óperas, e a Ópera de Paris criou a tradição de exigir que as produções da casa incluíssem um balé, o que levou compositores renomados, como Verdi e Wagner, a modificar suas óperas para apresentação na mais prestigiada casa de óperas da capital francesa.
Durante o século XX, com a possibilidade da reprodução de música pré-gravada, e a modernização das práticas de dança (que muitas vezes até prescindem de música), o gênero perdeu força. Permanecem no repertório das companhias clássicas as obras mais conhecidas.
No início do século XIX há uma mudança significativa, quando os bailarinos deixaram de usar sapatos pesados, dando a eles a chance de uma maior leveza. Com isso, a música pôde ser mais fluida e expressiva. Mais adiante, compositores como Adoplphe Adam, com seu "Giselle" de 1841, e Léo Delibes, com seu "Copélia" marcaram época, mas estavam como que numa categoria à parte, distanciado dos compositores mais prestigiados (ditos sérios) com suas Sinfonias e Concertos.
Tchaikowsky e seu "Lago dos Cisnes" (de 1876) inicia a era de ouro dos grandiosos balés, acompanhados de luxuriante música sinfônica, composta por alguém que trabalha em todas as frentes, da Ópera às Sinfonias e Concertos. Seu legado tem continuidade na figura de Stravinsky.
O balé também sempre esteve presente no contexto das óperas, e a Ópera de Paris criou a tradição de exigir que as produções da casa incluíssem um balé, o que levou compositores renomados, como Verdi e Wagner, a modificar suas óperas para apresentação na mais prestigiada casa de óperas da capital francesa.
Durante o século XX, com a possibilidade da reprodução de música pré-gravada, e a modernização das práticas de dança (que muitas vezes até prescindem de música), o gênero perdeu força. Permanecem no repertório das companhias clássicas as obras mais conhecidas.
© RAFAEL FONSECA
(1868) GOUNOD "Fausto"
(1892) TCHAIKOWSKY "O Quebra-Nozes"
(1910) STRAVINSKY "O Pássaro de Fogo"
(1912) RAVEL Suite "Dafne e Cloé" n. 2
(1913) STRAVINSKY "A Sagração da Primavera"
(1919) MILHAUD O Boi no telhado
(1920) RAVEL "La Valse"
(1928) STRAVINSKY "Apolo, líder das musas"
(1928) RAVEL "Bolero"
(1930) SHOSTAKOVICH "A Era do Ouro"
(1892) TCHAIKOWSKY "O Quebra-Nozes"
(1910) STRAVINSKY "O Pássaro de Fogo"
(1912) RAVEL Suite "Dafne e Cloé" n. 2
(1913) STRAVINSKY "A Sagração da Primavera"
(1919) MILHAUD O Boi no telhado
(1920) RAVEL "La Valse"
(1928) STRAVINSKY "Apolo, líder das musas"
(1928) RAVEL "Bolero"
(1930) SHOSTAKOVICH "A Era do Ouro"