(1836) SCHUMANN Fantasia

Obolen auf Beethovens Monument: Ruinen, Trophäen, Palmen — Große Sonate für das Pianoforte (1836)
Fantasie (1839)

Compositor: Robert Schumann
Número de catálogo: Opus 17
Data da composição: 1836, revisada em 1839
Estréia: 1866, por Clara Schumann

Duração: cerca de 30 minutos
Efetivo: piano

A primeira idéia era publicar e vender uma peça que ajudasse a financiar um monumento dedicado a Beethoven na cidade natal dele, Bonn. Daí o primeiro título: "Donativo ao Monumento de Beethoven: Ruínas, Troféus e Palmas — Grande Sonata para piano". Tentou dois editores em 1837 mas ambos recusaram a impressão da obra. A obra acabou sendo revisada em 1839 e dedicada a Liszt, que seria o maior responsável por financiar tal monumento, cuja inauguração em 1845 contou com a presença da Rainha Vitória e do Príncipe Albert; Schumann estava doente e não pôde comparecer.

A estrutura da peça ficou a seguinte:

I. Durchaus fantastisch und leidenschaftlich vorzutragen: Im Legenden-Ton
(Recitando de maneira fantástica e apaixonada: Em tom de lenda) — cerca de 14 minutos
II. Mäßig: Durchaus energisch
(Comovente: Muito enérgico) — cerca de 6 minutos
III. Langsam getragen: Durchweg leise zu halten
(Lentamente sustentado: Manter a calma) — cerca de 12 minutos

Trata-se de uma das melhores obras para piano do autor, de grandeza estrutural, rica em idéias e consistência. Liszt, talvez o melhor pianista daqueles dias, considerou a peça u verdadeiro monumento, impressionou-se com sua dificuldade, mas nunca a tocou em público, acreditando ser obra complexa demais para suas audiências um tanto frívolas. A obra só começou a ser apresentada em público dez anos após a morte de Schumann, por sua viúva Clara.

© RAFAEL FONSECA

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